Poesia, pensamentos, palavras soltas, de minha autoria e outros poetas de minha eleição. Creio que a poesia portuguesa é a melhor do mundo.Tem mais musicalidade e maior riqueza de palavras.Vamos ler português! Todos os poemas de minha autoria estão registados. Por tal facto estão reservados todos os direitos de autor.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
...na frescura dos lagos de nenúfares...
ESTAVAS LÁ
Surpreendentemente estava lá.
Voei na frescura dos lagos de nenúfares...
Bebi o perfume das acácias e saciei a sede de liberdade!
Desnuda, soltei-me ao vento e sacudi essa brisa, nas asas do sonho...
Voei horizontes verdes e tudo era leve e belo...
Planei as profundezas convexas do espírito e encontrei a paz...
Expectante numa serenidade ímpar estavas lá...!
terça-feira, 25 de maio de 2010
...Morro assaltando morro se me assaltas....
AS FACAS
Quatro letras nos matam quatro facas
que no corpo me gravam o teu nome.
Quatro facas amor com que me matas
sem que eu mate esta sede e esta fome.
Este amor é de guerra. (De arma branca).
Amando ataco amando contra-atacas
este amor é de sangue que não estanca.
Quatro letras nos matam quatro facas.
Armado estou de amor. E desarmado.
Morro assaltando morro se me assaltas.
E em cada assalto sou assassinado.
Quatro letras amor com que me matas.
E as facas ferem mais quando me faltas.
Quatro letras nos matam quatro facas.
...eu sou do bando,impermanente das aves friorentas ;
O ESPÍRITO
Nada a fazer amor, eu sou do bando
Impermanente das aves friorentas;
E nos galhos dos anos desbotando
Já as folhas me ofuscam macilentas;
E vou com as andorinhas. Até quando?
A vida breve não perguntes: cruentas
Rugas me humilham. Não mais em estilo brando
Ave estroina serei em mãos sedentas.
Pensa-me eterna que o eterno gera
Quem na amada o conjura. Além, mais alto,
Em ileso beiral, aí espera:
Andorinha indemne ao sobressalto
Do tempo, núncia de perene primavera.
Confia. Eu sou romântica. Não falto.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
...a gastronomia, que se alia nos sabores à elegância...
Pelas ruas estreitas espreitam as gentes por entre a festa !Expo-égua, no coração do Ribatejo,Golegã.”Capital do Cavalo”,agora pertença das fémeas...garbosa e enfeitada.
Vislumbram-se as mantas descendo pelas janelas a par das sardinheiras garridas,numa competição de beleza!
São as romarias de gente conhecida de gente diferente.A procissão do galope,as batidas das charretes e ferraduras na calçada típica ,... cavaleiros e amazonas vestidos a rigor!
Manjares soberbos, a gastronomia, que se alia nos sabores à elegância, aos odores do animal tipico....Pompa e circunstância,honrarias,...cor e movimento na lezíria rústica na noite morna convidativa!
Cartaz retirado de:http://www.cm-golega.pt/golega/NoticiasEventos/Noticias/Expoegua_2010.htm
quinta-feira, 20 de maio de 2010
...liberdade...Ainda tímida, recém saída...
Apenas costumo publicar poesia portuguesa,no entanto vou abrir uma excepção e dar-vos este lindo poema de liberdade de uma autora brasileira que desconhecia,mas que é magnífica.Escreve em português e isso é muito bom.Vale a pena ler
MINHA LIBERDADE
Dentre o que posso te oferecer
Te ofereço minha liberdade
Ainda tímida, recém saída
Do invólucro da invisibilidade
Que a mantinha prostrada
Débil , escondida
Te ofereço meus sentimentos inacabados
Ainda não burilados
Em minhas portas e janelas
Há muitas crenças abauladas
Muitas vontades
Em becos fétidos guardadas
Preciso sorver a essência da amenidade
O brilho tenaz da humildade
Não há sapiência
Na vaidade
Não há vida
Sem verdadeira serenidade
Interessa-me a alma
Despretensiosamente vestida
Quero trocar o casaco de pele
Pela blusa velha , puida
Leve e despojada
Num encontro decisivo com o nada
Calço a consciência
Com chinelos surrados
Desafrouxo os cintos apertados
Deixo os pés descalços simplesmente
Ainda que por um evaporável instante
Do meu caminhar errante
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