terça-feira, 27 de setembro de 2011

...Podem voar mundos....tu és como Deus: Princípio e Fim!.


Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

«Tudo no mundo é frágil, tudo passa...»
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
«Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio e Fim!.

Luís, Dedico-te este poema com todo o meu amor,porque és e sempre serás para sempre o amor da minha vida.

sábado, 24 de setembro de 2011

...luz que dá na cor, É uma cor que dá na vida...o amor..


DEFINIÇÃO DO AMOR
"Amor é fogo que arde sem se ver
é ferida que dói e não se sente
é um contentamento descontente
é dor que desatina sem doer"

Que o poeta de todos os poetas
me conceda boa estrela
que a estrela de todos os astros
me premeie na lapela
prémios de honor
prefiro os muitos
oferecidos pelas mãos do amor
coroando o amor e seus heterónimos
nem vão caber nos Jerónimos

Amores anónimos não há
e assim foi pela madrugada
mesmo que seja um "assim fosse"
vou nomear-te namorada
ninguém já soube o que é o amor
se o amor é aquilo que ninguém viu
uma cor que fugiu
de um pano leve
e pairou serena e breve
no ar
(Pousa agora, borboleta
na pena deste poeta:)

É uma cor que dá na vida
o amor
é uma luz que dá na cor
É uma cor que dá na vida
o amor
é uma luz que dá na cor
mas é uma batalha perdida
que se trava com ardor
é uma cor que dá na vida
o amor
dor que desatina sem doer

Se devagar se vai ao longe
devagar te quero perto
mesmo que o que arde nunca cure
vou beijar-te a sol aberto
é já dos livros que o instante
se parece tanto com a eternidade
e que o amor, na verdade
só se cansa de ti
se de ti mesmo te cansas

Mordidas mansas, emoções
suspiros densos, afagares
liberto das definições
o amor define os seus lugares
ilhas desertas até ver
ver o sol, a chuva
o arco do corpo
arco-íris, corpo a corpo
cara a cara, cor a cor
incandescendo o olhar
(Pousa agora, borboleta
na pena deste poeta:)

É uma cor que dá na vida
o amor...

E ao pôr o dedo nas feridas
que supúnhamos curadas
provas de fogo atravessamos
no mar alto festejadas
não se controla o inesperado
nem se diz o indizível do amor
uma cor que fugiu
de um pano leve
e pairou serena e breve
no ar
(Pousa agora, borboleta
na pena deste poeta:)

É uma cor que dá na vida
o amor...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

..desprezo...sem compaixão..


DESPREZO

Percebes o quão rudes são os versos
Que outrora abrilhantaram com exatidão
Caminhos tortuosos e inversos
Banindo suntuosos, a sofreguidão?

Oras, pois, que os tons destes verbos
Açoites dispersos da inexatidão
Provém de sentimentos incertos
Vis, cruéis e sem compaixão

Então, segues teu caminho,
Que te vem enquanto troça
Perseguido em desatinos,
Por esta dor, tão sem resposta

.......................
Desprezo

Alguém já te deu as costas?
Sim. Isto acontece-nos todos os dias.
Porém, quando este alguém que nos despreza,
É aquela pessoa que gostamos tanto,
Ai! Dói muito.
O desprezo frusta-nos,
Qualquer expectativa,
E o sofrimento é terrível.
Não sei até quando,
Eu vou amar sozinha.......
..............