sábado, 7 de janeiro de 2012

...ou qual é a hora, de qual dia...

Pequeno poema singelo

Uma simples história. eu quero.
Daquelas quase sem enredo,
que não peça bravura, ou medo,
que tenha de inicio o zero.

Quero pouco, paz na empatia
e nada marcado em agenda.
Sem placa de compra ou venda,
ou qual é a hora, de qual dia...

É certo ser contrassenso:
Ser um luxo e ser tão raro,
querer menos, sem cobrar caro.
Algo intenso, que não chame imenso...

Não. Não quero conquistar,
ponderar se transitória...
Não quero a alegria da vitoria
mas, a gloria de não ter que ganhar.